Capão da Canoa - RS

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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

CANÇÃO DO EXÍLIO - PARODIANDO GONÇALVES DIAS

Canção do Exílio
"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossas flores têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá."
(Gonçalves Dias)

Comentário:
A Canção do Exílio é a poesia mais parodiada desde a sua primeira versão, escrita por Gonçalves Dias.
Eis aqui algumas outras versões deste poema:
Canto de Regresso à Pátria - Oswald de Andrade
Nova Canção do Exílio - Carlos Drummond de Andrade
Canção do Exílio - Murilo Mendes
Canção do Exílio - Casimiro de Abreu
Assim os alunos do 3º ano do turno da manhã também fizeram as suas paródias. Eis algumas da turma 304.

Canção do Exílio

Minha terra tem dunas
Onde repousam as corujas
As corujas que aqui dormem
Não são como as de lá.

Nosso mar tem mais beleza
Nossa terra mais respeito
Nosso parque mais pureza
Nossas pessoas têm mais jeito.

Minha terra tem belezas
Que não encontro cá
Lá também tem gentileza
Que aqui não há.

Do Capão tenho saudade
E pra lá quero voltar
Quero recuperar a liberdade
Que tive de deixar.
(Lucas Saraiva – Turma 304)


Lembranças de Capão

Capão da Canoa
Cidade tão boa
Suas praças e parques
Que se iluminam sobre a garoa
Tudo nela encanta
Tudo nela desabrocha
Na cidade que digo minha
Mas não só minha como nossa.

Na cidade em que passei
Muitos sonhos presenciei
Capão que se faz
Tão bela e cheia de paz
Vivi e vivo a minha cidade
Pois a amo de verdade
Seus belos campos têm mais flores
Seu jeito de ser encanta senhores.

A saudade me faz pensativo
Sobre a situação em que vivo
Devo voltar pra minha Capão
Pra fazer feliz meu coração.
(Gustavo Scheffer – Turma 304)


Canção do Exílio

Minha terra tem corujas,
Que vivem a voar
E dos seus pequeninos filhotes
Elas vivem a cuidar.

Minha terra tem mais vida
Onde todos vivem a trabalhar
Minha praia tem pessoas
Que vivem a pescar.

Minha cidade tem pessoas
Que eu vivo a saudar
E também tem lembranças
Que nem o tempo irá apagar.
(Christian Silveira – Turma 304)



Canção do Exílio

Minha terra tem bastantes prédios
Quase invadem o nosso mar
As chuvas quando vêm
Alagam da lagoa ao mar

Nosso céu tem bastantes estrelas
Como é grande o nosso mar
Com vários peixinhos
Felizes a nadar

Em caminhar sozinho à noite
Encontro muitos ladrões a passear
Minha terra tem bastantes prédios
E eles se escondem por lá!
Minha terra tem tudo isso
Mas eu amo morar lá.
(Marco Antônio Junior – Turma 304)


Canção do Exílio

Minha terra tem o mar
Aonde eu posso tranqüilo respirar
As aves que aqui voam
Não são livres como lá

Nossas vidas têm mais tranquilidade
Nossa cidade prosperidade
Vivemos com dignidade
Construindo amizades.

Espero que depois que o mundo eu conhecer
Caminhos enfrentar
Eu possa voltar
Porque é pra lá que irei descansar.
(Ruan Sebastian Medeiros – Turma 304)


Minhas Origens

Minha cidade tem lagoa
Lagoa que aqui não há
Minha terra tem canário
Canário que aqui não canta

Estou aqui pela oportunidade
Oportunidade que não tive lá
Mas minha origem não me esqueço
Porque sei que sai de lá

Espero um dia poder voltar
Somente para visitar
Pois onde me encontro agora
Também é um bom lugar de se morar.
(Roger Borges – Turma 304)

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