Capão da Canoa - RS

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sábado, 21 de maio de 2011

PROPOSTA Nº 03


PROPOSTA DE REDAÇÃO

"A Amazônia é considerada a área de maior extensão de floresta tropical do mundo, representando 40% do total ainda existente do planeta.
Com a maior floresta tropical úmida do mundo, a mais extensa rede fluvial do planeta e com o maior volume de água doce disponível na Terra, a Amazônia presta valiosos serviços ambientais ao regular a quantidade de gás carbônico na atmosfera e orquestrar a distribuição de chuvas em quase metade da América Latina.(...) A biodiversidade da região é tamanha que não há outro lugar com variedade tão grande de espécies, com características próprias bem marcadas".
            (Disponível em ).

Informações como esta trazem, de tempos em tempos, o temor diante da possibilidade de que essa área seja dominada por estrangeiros.

Proposta:
A internacionalização da Amazônia ou, em outras palavras, as eventuais ameaças à soberania brasileira em relação à Amazônia é o tema desta redação.
Leia com atenção os textos e observe as imagens disponibilizadas.
Construa um texto dissertativo-argumentativo, posicionando-se sobre este assunto tão polêmico.
Relacione as idéias entre os textos, mas não os copie.
Crie um título para o seu texto, adequado ao desenvolvimento que você der ao tema.

1. "Em 1982, durante a sua expedição pela Amazônia, o oceanógrafo Jacques Cousteau fez uma declaração com ares de premonição: Hoje, o mundo está preocupado com a guerra nuclear, mas essa ameaça vai desaparecer.
A guerra do futuro será entre os que defendem a natureza e os que a destroem. A Amazônia vai ficar no olho do furacão. Cientistas, políticos e artistas desembarcarão aqui para ver o que está sendo feito com a floresta".
            (Bernardino, F.R; Principe, Leonide. "Emoções Amazônicas". Manaus: Photoamazonica. 1998.)

2. "Para aqueles que imaginam a internacionalização a partir da perspectiva do território, a invasão e a tomada da Amazônia por outras nações, com a criação de um governo específico para sua gerência, são factíveis e, embora ainda não tenham acontecido, se constituem em perigos iminentes com os quais o Estado brasileiro deve se preocupar. Os defensores dessa hipótese, principalmente os militares brasileiros, argumentam que as reservas de energia e água do planeta estão próximas do esgotamento e que o potencial da floresta amazônica resultará, inevitavelmente, em futuras investidas das grandes potências mundiais sobre o território brasileiro".
            Dias, Susana. "A internacionalização imaginada da Amazônia". Disponível em


3. "Já os que analisam sob o ponto de vista do capital denunciam que a internacionalização da Amazônia já está acontecendo, não pela tomada de território físico, que é considerada hipótese remota, mas por mecanismos mais atuais e refinados ligados à exploração econômica: a aposta cada vez mais forte na mercantilização da natureza; a abertura ao mercado externo; o estímulo à participação do capital estrangeiro no país; e a flexibilização das políticas de exploração das florestas. Nessa perspectiva, os inimigos - os interesses transnacionais - já estariam em território amazônico representados pelas indústrias madeireiras, mineradoras, farmacêuticas e de sementes."
            Dias, Susana. "A internacionalização imaginada da Amazônia". Disponível em

4. Segundo Stuart Pimm e Clinton Jenkins todos os países com biodiversidade têm poucas pessoas para cuidar dos problemas que vão desde a perda de espécies, passam por grandes variações na economia local, no sistema político, além de uma variedade de crenças religiosas e culturais. "Não se pode esperar que as áreas naturais permaneçam intocadas a menos que profissionais de conservação locais qualificados estejam a postos para resolver com criatividade as inevitáveis disputas sobre como usar os recursos do país. [...] Para sustentar a biodiversidade, o mundo precisa primeiro identificar, e então imediatamente proteger esses lugares especiais.[...] Decididas quais áreas proteger, como o mundo deve cumprir a tarefa? E quem pagará pela proteção?"
            ("Scientific American". Edição especial Brasil, nŽ 41, out 2005.p.54)

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